Não adianta Marcos a casa caiu, não tem jeito é impossível,
mas eu sei tem como eles me liberaram.
6 anos
atrás....
Ao terminar o ensino médio tive de tomar uma decisão prosseguir nos estudos
optei por fazer o curso “Técnico em Informática”, na época eu trabalhava
vendendo verduras na rua, esse com certeza seria uma oportunidade de melhorar
de vida, porém não foi isso que aconteceu.
Eu arrumei um emprego como planador em uma metalúrgica, porém tive uma
oportunidade de estágio remunerado na área de informática, larguei o emprego
para fazer estágio, porém quando eu fui à fundição (local do estágio) eles
falaram que não podia me dar o estágio por que eu não estava estudando mais, e
sem o estágio eu não ia conseguir pegar o diploma de Técnico em Informática.
Não conseguindo arrumar emprego na área de
informática, arrumei empregos em outras áreas até chegar no ponto de trabalhar
por conta como coletor de materiais recicláveis (catador de lixo).
Em 2006 trabalhei 8 dias avulso como
movimentador de mercadorias em 2007 consegui trabalhar 4 meses na usina na
mesma função com o mesma empresa, e nesse intervalo desses meses que eu não
trabalhei como movimentador de mercadorias eu trabalhei como coletor de materiais
recicláveis.
Em 2008 surgiu a oportunidade de trabalhar na
mesma usina que eu era movimentador de mercadorias como analista de
laboratório, na época eu fiquei muito contente afinal essa seria uma boa
oportunidade de trabalhar de analista mesmo sem curso de “Técnico em Química”.
Mas essa
não era uma benção, mas, uma maldição.
No ano
seguinte eu virei líder do laboratório e nesse ano a safra da usina entrou para
a história dela, pela primeira vez a safra foi até o mês de fevereiro do outro
ano, mas no final dessa safra eu tive a oportunidade de trabalhar uma semana
com uma pessoa formada em Técnico em Química, e então eu descobri que era
errado trabalhar em um laboratório sem ser formado em Técnico em Química.
No mesmo
ano a fiscalização do CRQ foi à Usina e descobriu a irregularidade, e fez todos
os funcionários assinarem uma advertência para os funcionários saberem que
estão errados ao trabalhar sem curso, pensei em fazer o curso, porém eu sabia
que eu não ia conseguir passar no curso, pelo motivo de os horários de serviços
mudarem toda semana, uma semana de dia outra a tarde e o terceiro horário a
noite, assim eu ia mais faltar nas aulas do que freqüentar, sendo impossível
passar no curso ainda mais pelo detalhe de a matéria de Química que eu fazia na
escola era a matéria que eu tinha mais dificuldade.
Depois recebi uma carta do CRQ me dano o prazo de 15 dias para eu me
justificar, liguei para eles e perguntei:
“O que eu tenho que fazer para eu me consertar?”
E a secretária me respondeu: Você precisa se matricular no curso técnico em
Química, ai eu disse:
“Não tem
nenhuma escola com matriculas abertas”.
Depois me
escrevi em um concurso de bolsas, e enviei o comprovante, depois de várias
insistências eles me liberaram até janeiro, (o ano que eu poderia me
matricular), então conversei com o encarregado e falei que eu estava liberado,
e ele não acreditou em mim, disse que os advogados da Usina disseram que
estavam tudo perdido, então depois de alguns dias me tiraram do laboratório e
aos poucos iam saindo um por um dos funcionários clandestinos.
Até que um dia uma pessoa riu na minha cara, quando eu falei que não trabalhava
mas no laboratório, essa pessoa ficou feliz porque ela achava que eu não era
mais líder, mas ela se enganou.
Trabalhando várias horas a mais nessa minha nova função, o estresse e o cansaço
chegaram e eu sofri um acidente, no dia seguinte recebi uma carta do CRQ me
falando que eu estava liberado para trabalhar, e no outro dia eu fui à Usina
apresentar a carta para o Supervisor e ele ficou impressionado, já que os
advogados disseram que não tinha jeito, e assim eu voltei a trabalhar na área
de química.
Depois que eu voltei a trabalhar no laboratório a Usina conseguiu recorrer
todas as cartas que estavam vindo, menos dos 15 funcionários que já tinham
saído de sua função.
Toda Honra e Glória a o Senhor Jesus.
Baseado em fatos reais.
Escrito por: Marcos Alexandre Machado (Marcos Pontal)
E-mail: marcosmachado@visaoespiritual.com.br
Site: www.visaoespiritual.com.br
Blog: www.marcospontal.com
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